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Síntese do I encontro da equipe do Programa Residência Pedagógica da UFRR

Escrito por: Suziane Santana Viriato      

 No dia 26 de janeiro de 2023, das 17 (h) até as 19 (h) foi realizado, o I Encontro de Formação da Equipe do Programa Residência Pedagógica da UFRR, no auditório do CBio- (Centro de Estudos da Biodiversidade) — UFRR. O encontro subdividiu-se em duas programações. A primeira tratou-se de uma mesa com o CI do PRP, que executou uma breve apresentação norteadora, relativo ao projeto institucional do residência pedagógica, e também sobre as competências e fomentos que os sujeitos envolvidos no programa (coordenadores, professores preceptores e residentes) deveram exercer, nos seus respectivos subprojetos. 
 
   
 O segundo momento, foi mediado por duas palestrantes: profa. Dra. Edlauva Oliveira Santos e Profa. Dra. Edileusa do Socorro Valente Belo. O segundo ato, Teve-se como ênfase, o planejamento, projeto de ensino e didática dentro do âmbito de ensino escolar. Onde ambas de maneira categórica, expuseram suas experiências vividas no meio escolar, e por assim, discorreram de modo enfático no cotidiano do professor e também nas instrumentalizações para o ensino/aprendizagem.       


Desse modo, o evento como um todo, somatizou para os partícipes, de modo ímpar, tanto no sentido das vias de esclarecimento, do que é o residência e sua importância social, política e econômica para a sociedade e como o mesmo se estrutura, bem como na compreensão dos ditames que envolvem o cotidiano escolar, as etapas e diretrizes na projeção de ensino em sala de aula.

Encontro com a equipe do Programa Residência Pedagógica - subprojeto Geografia

Escrito por: Adriana Roseno Monteiro

No dia 31 de janeiro de 2023, a equipe do PRP do subprojeto de Geografia reuniu-se no Laboratório de Estudos Geográficos da Amazônia (LEGAM) para dar continuidade à formação da equipe. Na ocasião ocorreu a discussão do seguinte texto: Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma do autor Lee S. Shulman. Os mediadores foram: a professora preceptora Adriana Roseno Monteiro e o residente Andrey Fernando de Alencar.

As discussões foram riquíssimas com as contribuições de todos os participantes que levantaram temáticas importantes dentro do contexto educacional. Shulman (2014) aponta para os fundamentos para a reforma do ensino numa ideia de ensino que enfatiza compreensão e raciocínio, transformação e reflexão, tendo as seguintes questões como norteadoras: Quais são as fontes da base de conhecimento para o ensino? Em que termos essas fontes podem ser conceituadas? Quais são os processos de raciocínio e ação pedagógicos? e Quais são as implicações para a política de ensino e a reforma educacional? As respostas foram construídas com base nos estudos da filosofia, da psicologia, do conhecimento específico (neste caso, Geografia) e por um corpo crescente de estudos de caso baseados em professores experientes e iniciantes.

É enfatizado pelo autor pelo menos quatro grandes fontes para a base de conhecimento para o ensino: formação acadêmica nas áreas de conhecimento ou disciplinas; os materiais e o entorno do processo educacional institucionalizado; pesquisas sobre escolarização, organizações sociais, aprendizado humano, ensino e desenvolvimento, e outros fenômenos sociais e culturais que afetam o que os professores fazem; e a sabedoria que deriva da própria prática.
As discussões elencadas por Shulman acerca das reformas do ensino não são recentes e muitas das problemáticas apontadas persistem até os dias de hoje. A busca por um ensino de qualidade perpassa por diversas questões: como a formação continuada e a valorização dos professores, os espaços de escolarização e os materiais didáticos disponíveis, os currículos, os sujeitos em suas singularidades e questões sociais e a formulação de políticas públicas mais eficazes. O presente texto discutido em reunião trás questões importantes a ser refletidas acerca do ensino em sala de aula, e principalmente o papel do professor enquanto docente, em que estes precisam estar sempre em constante mudança, ou seja, ter a capacidade de reinventar e enfrentar os vários desafios que é imposto pela educação, pois tudo está em constante mudança
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Referência:
SHULMAN, Lee. Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma. Cadernos Cenpec | Nova série, [S.l.], v. 4, n. 2, junho 2015.

Reunião do Programa de Residência Pedagógica, subprojeto Geografia.

Discussão do texto 3: O Estágio Supervisionado e sua articulação com a escola.

 

 Escrito Por: Renato Fonseca Ferreira e Suziane Santana Viriato. 

 

A equipe do Programa de Residência Pedagógica (PRP), reuniu-se no Laboratório de Educação Geográfica da Amazônia (LEGAM), no dia 28 de março de 2023, localizado na Universidade Federal de Roraima, com o intuito de prosseguir com as discussões sobre o texto: “Os desafios da formação do professor de Geografia: o estágio supervisionado e sua articulação com a escola”; escrito pelo Dr. Denis Richter, que é professor no curso de Graduação e Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás (UFG).O texto em questão foi mediado pelos residentes Renato Fonseca Ferreira e Suziane Santana Viriato,  contou com a participação dos demais presentes.

O capítulo em questão foi dividido em duas partes, a primeira discutiu o professor em exercício, e as movimentações que permitem a construção de um trabalho mais articulado e coerente com a realidade e o momento atual. A segunda parte, o autor expõe as experiências vivenciadas no estágio supervisionado, e as adversidades encontradas no cotidiano escolar pelos estagiários à docência.

Com relação ao trabalho do professor, Richter (2013), destaca três elementos fundamentais particulares que envolvem essa ação, eles são: Professor de Geografia, Conteúdo e Conhecimento científico, Prática pedagógica e exercício da pesquisa.  Esses três elementos articulam-se entre si e forma o trabalho docente, pautado na crítica e nos saberes sistematizados do aluno. 

 O primeiro a destacar-se é o professor, para Richter (2013), é necessário considerar as particularidades de sua prática profissional, pois, assim como todos os indivíduos da sociedade, o professor carrega consigo vivências e visão de mundo, e isso de certa forma impacta em sua metodologia.

 O segundo elemento é o conhecimento científico, que segundo Richter (2013), é o conhecimento aprendido e organizado durante o seu tempo de formação acadêmica e humana, que possibilita que o mesmo tenha condições de articular os saberes com outras áreas. As práticas pedagógicas que de acordo com Richter (2013) é todo saber acumulado do professor que precisa adequar-se às atividades diárias em sala de aula, por último está o exercício da pesquisa, que está pautado de acordo com Richter (2013) na objetificação sobre a reflexão de sua prática e também de novas estratégias de ensino.

Podemos ver na segunda parte do texto que aborda o contexto do estágio supervisionado a experiência vivenciada pelo autor, segundo o autor houve três situações que foram observadas a primeira delas foi o planejamento escolar que estabelece objetivo e seleciona conteúdos pertinentes ao trabalho docente em Geografia. A segunda situação foi a Geografia escolar e Geografia acadêmica que nos faz refletir qual é a linguagem que devemos usar para cada público, seja no ensino básico ou acadêmico e por fim o uso do livro didático que na maioria das vezes será o recurso mais utilizado pelo professor, mas nem sempre o conteúdo do livro irá abordar o tema de estudo de uma forma ampla e contextualizada à realidade local.

 

Referência

RICHTER. D. Os desafios da formação dos professores de Geografia: o estágio supervisionado e sua articulação com a escola. Goiás: Editora da PUC Goiás , 2013.

Reunião do Programa de Residência Pedagógica, subprojeto Geografia.

Discussão do texto 2: A Geografia e a escola: muda a geografia? muda o ensino?

 

 Escrito Por: Tais Marques Ribeiro

 

 No dia 15 de fevereiro de 2023, a equipe do Programa de Residência Pedagógica (PRP), reuniu-se no Laboratório de Educação Geográfica da Amazônia (LEGAM) localizado na Universidade Federal de Roraima, para fins de continuidade reflexiva do processo ensino/aprendizagem com ênfase em Geografia, através da discussão do texto - A Geografia e a escola: muda a geografia? muda o ensino? (2001) - escrito pela Dra. Helena Copetti Callai, professora titular da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. O texto em questão foi mediado pela residente Taís Marques Ribeiro e o residente Jackson Nascimento Pereira e contou com a participação dos demais presentes.

 

O intuito da discussão está diretamente relacionado às ações dentro do contexto escolar e os percursos a se enfrentar dentre a disseminação do ensino da Geografia na escola. Dito isso, o texto trata justamente da formação do educador quanto a difusão epistemológica da Geografia e suas atribuições no meio escolar. Pois, visa a construção de indivíduos capazes de cumprir sua devida cidadania. Desse modo, a autora apresenta um parâmetro do “atual” ensino da Geografia e designa críticas no modo que o mesmo está estruturado. Contudo, é importante observar a data no qual seu escrito foi publicado (2001). Passaram-se vinte e dois anos e com esse período o espaço sofreu metamorfoses sociais, políticas e econômicas. Todavia, apesar das larguras de tempo e por si de contexto, é notória algumas ideias postuladas no texto, aplicarem-se presentemente, o que, por assim, permitem serem discutidas, analisadas e interpretadas e por (intuito) debatidas.

 

Diante disto, o texto nos traz questões importantes, acerca do professor de Geografia em sala de aula, e suas deveras contribuições na formação do aluno enquanto cidadão. Pois, segundo Callai (2001), a educação para a cidadania é um desafio para o ensino, sendo assim, a Geografia é uma das disciplinas fundamentais para tanto. Desse modo, os conteúdos da disciplina devem ser pautados de forma que o aluno construa sua cidadania.

 

O desafio da construção do pensamento geográfico dentro desse contexto, está diretamente ligada ao coletivo, mas principalmente à leitura individual de cada aluno da realidade espacial em que se está inserido. A Geografia, portanto, auxiliará na leitura dos elementos do espaço geográfico, provocando a reflexão desse aluno sobre sua realidade dentro da sociedade, consolidando assim seu papel diante dela. A efetivação das práticas visa formar alunos que desafiem e questionem o que é proposto, que consigam pensar criticamente a realidade. A apresentação de valores a serem considerados e resgatados, e por fim, o entendimento a respeito das forças ideológicas que influenciam sua vida. Quanto ao professor de Geografia cabe ao auxílio funcional da leitura do seu “eu” e o espaço geográfico pensado de maneira dinâmica.

 

Referência: 

CALLAI, Helena. Copetti. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o

ensino? Terra Livre. São Paulo, n.16, p. 133-152, 2001.

Encontro com a equipe do Programa Residência Pedagógica - subprojeto Geografia.           

 

 Escrito Por: Jackson Nascimento Pereira e Andrey Fernando de Alencar.

 

 No dia 12 de abril de 2023 a equipe que compõe o programa acima referenciado, reuniu-se no laboratório de estudos geográficos da Amazônia (LEGAM), entre outros objetivos, foi discutir o texto; contribuição do pensamento geográfico para o ensino e a pesquisa, da autora Lana de Souza Cavalcanti, sendo o mesmo mediado pelos residentes Jackson Nascimento Pereira e Andrey Fernando de Alencar. 

Lana de Souza Cavalcante é uma autora contemporânea com vasta formação na área geográfica, fez graduação e pós graduação na universidade federal de Goiás, onde atualmente é professora, estudou mestrado na universidade de São Paulo, doutorado em Buenos Aires na Argentina e pós doutorado em Madri na Espanha, portanto tem embasamento teórico apurado sobre o assunto.  

 

O texto foca em apresentar ideias sobre a contribuição do pensamento geográfico no ensino e na pesquisa escolar, e para isso a autora busca teorias desenvolvidas em outros textos e autores, relatos e investigações  para somar ao objetivo. O artigo é dividido em três momentos,   o primeiro momento e sobre o desenvolvimento do pensamento geográfico como meta de ensino, onde destaca o papel da didática na formação e atuação de professores na base teórica e conceitual sobre os processos de conhecimento, educativo, escolarização, sujeito dessa escolarização, interações disciplinares e a relevância do processo de ensino social para o entendimento do aluno, pois entende que para ensinar não é suficiente o conhecimento disciplinar, é importante considerar as dimensões curriculares, didáticas, políticas da educação. Ensinar geografia é ensinar um modo de pensar e compreender a realidade em que se vive por meio dos conteúdos produzidos pela ciência geográfica.

 

Sobre o pensamento geográfico e indicações metodológicas, apresentada no segundo momento do texto, Cavalcanti trata pensamento geográfico como uma capacidade geral de realizar análise de fatos e fenômenos da natureza através de problematizações e as relações entre espaço, tempo e sociedade, com base nas questões: onde? Por que nesse lugar? Como é esse lugar?, mais também como um processo de construção teórica que permite a compreensão espacial das coisas do mundo e das práticas sociais, e para que tal pensamento se desenvolva  as aulas de geografia não devem fundamentar-se somente na apresentação de conteúdo, mais em unidades temáticas estruturadas metodologicamente direcionada ao assunto.

 

No terceiro momento Lana fala sobre as experiências realizadas e em andamento sobre indicações metodológicas, e da importância de considerar o aluno sujeito ativo a sua aprendizagem e o professor atuante na mediação cognitiva do aluno com conhecimento geográfico. com base nessa ideia foi desenvolvido uma linha de investigação no âmbito do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Educação Geográfica (Lepeg), da Universidade Federal de Goiás, com objetivo de experimentar modos de ensinar e aprender Geografia para a vida cotidiana cidadã, o resultado aponta que através da problematização do assunto o aluno se mobiliza realmente por algo que está sendo apresentado, de outra forma, com apresentação do conteúdo, a temática permaneceria externa a vida do aluno,  de forma que não traria atenção, participação e desenvolvimento do mesmo.

 

Referências:

 

CAVALCANTI, Lana de S. O ensino de Geografia na escola. Campinas-SP:

Papirus, 2012.

CAVALCANTI, Lana de S. A metrópole em foco no ensino de Geografia: o

que/para que/para quem ensinar? In: PAULA, Flávia M. de A. et al. Ensino de

Geografia e metrópole. Goiânia: gráfica e editora América, 2014. p. 27-41.

CAVALCANTI, Lana de S. Pensar pela Geografia. Goiânia: E. Alfa

&Comunicação, 2019.

DÍAZ, Eduardo G.; PORLÁN, Rafael; NAVARRO, Elisa. Los fines y los

contenidos de enseñanza. In: PORLÁN, R [et. al.]. Enseñanza universitária:

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GOMES, Paulo C. da C. O lugar do olhar: elementos para uma geografia da

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GOMES, Paulo C. da C. Quadros geográficos: uma forma de ver, uma forma

de pensar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017.

MARCELO GARCIA, C. Formação de professores: para uma mudança

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MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? Porto Alegre: Artmed,

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MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em Geografia: ensaios de história,

epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2007.

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